terça-feira, 29 de março de 2011

Trilha para Bike: Ipiaú (Boa Sorte)

Essa foi unâmime como a melhor até agora, para Jojó, Balofa e eu. Estes 25,7 km foram os mais molhados, lamacentos, escorregadios e prazeirosos de todas as pedaladas até então feitas por esse trio de pernas... ou melhor "pedivelas de pau". Com a idéia de fazer uma volta curta por caminho não trackeado, saímos de Ipiaú e rumamos para nordeste.
A mais ou menos 7 km, pegamos a esquerda esperando encontrar caminho que pudesse voltar a Ipiaú. Neste momento o céu, que estava apenas encoberto, resolveu cair sobre nós na forma de uma garoa fina e levemente fria. Maravilha!!!!
Isto certamente nos preservou para o trecho difícil que mal esperávamos encontrar pela frente.
Com os óculos embaçando devido a chuva e a lama que espirrava dos pneus, avançamos num ritmo tranquilo até que a estrada terminar numa porteira de fazenda. Bom, ferrou o passeio. Vamos ter que voltar: pensei. Mas aí, Cristiano Balofa o recém eleito RP (relações públicas) da turma, bateu palmas. Uma senhora muito simpática (cujo nome até perguntei mas que agora me escapa), nos explicou que a partir dali a estrada ficava bem ruim e que só se passava a pé, a cavalo e BIKES (Uuuáááááááá). Ou seja, melhor impossível!!! E nos deu permissão para seguirmos.  Até esse ponto só havíamos percorrido 10 míseros km e poder seguir era fenomenal pois nossas chances de poder fazer um contorno melhorava muito. A nossa esquerda (mais ou menos na direção onde estava ipiaú) uma serra alta e alongada fazia parecer que nunca seria possível contorná-la e a opção seria cruzá-la. Quando iniciamos o trecho da Fazenda Boa Sorte, a lama era tanta que nossos pneus dobraram de peso e a lama acumulava nas ferraduras dos freios e por isso iniciamos a subida empurrando. No alto uma bonita vista da fazenda ficava pra  trás e pela frente o caminho virava trilha fechada, numa descida longa e muito escorregadia. Do caracas!!! "Mas cuidado, no final da descida tem um colchete e a cerca em volta é eletrificada". Foi o que a senhora simpática (cujo nome já desisti de tentar lembrar) disse. Jojó, o destemido, se ofereceu para abrir a porteira. E como podemos ver pelas fotos ele continua vivo! Na volta a cidade, um encontro não combinado com os amigos e um copo de uma gelada!!! Arremate mais que perfeito.
Apreciem a trilha, pois essa mereceu cada centímetro percorrido. E como tudo deu certo, "sorte nossa"!

Bike Ipiaú - Fazenda Boa Sorte

EveryTrail - Find the best hikes in California and beyond

Saída.

Olha a foto!!! Olha o chifre!!

Cagado??!!E que risadinha é essa hein Jojó?

Adicionar legenda

Pausa para fazer graça!!!

Faz. Boa Sorte!

Subida cansativa!!!

Os Pneus e a lama!!!

Apresentando Balofa!!

Trilha do araçá!!

Quase chegando.

Prêmio merecido.

Facebook:

sábado, 19 de março de 2011

Opção para bike Ipiaú-Ibirataia-Guloso.

Hoje, Cristiano e eu, resolvemos executar um trajeto novo. Não exatamente novo, pois Gabriel e eu já o fizemos de moto, mas para bike sim. Foram exatamente 39,451 km (pelo meu computador Schwinn 17f), saindo do Posto Shangrilá, pelo anel rodoviário seguindo para Ibirataia. Com seus primeiros 17 km de asfalto, este percurso tem um início tranquilo. Desde que se faça pela manhã, não se encontrará muito tráfego entre Ipiaú e Ibirataia, tornando esta primeira etapa mais segura. Cuidado com as lotações que costumam parar nos acostamentos.
Saímos as 07:30 hs do Posto Shangrilá (pelo anel rodoviário), e o sol já esquentava bastante e por volta das 09:00 hs já estavamos em Ibirataia, no posto Bahia para uma água e um guaraná frutyba "bem gelado".
Deste local seguimos sentido a uma localidade chamada Guloso (um arraial muito simpático) e de lá para Ipiaú, por estrada de terra. Esta segunda parte começa com uma subida bem "puxada", que serve para "esquentar o sangue" depois da parada no posto, até uma estação adutora da Embasa. E na sequência uma descida forte e a estrada vai ficando plana e permanece asim até Ipiaú.  
Chegamos em Ipiaú por voltas 11:30 hs, sendo as última hora de pedal, foi embaixo de um sol muito forte.
 Mas valeu a pena, e este passeio constitui uma opção bem bacana pela dificuldade média, distância razoável e visual agradável. Quem anima fazer de novo?!


Cristiano (Balofa), no início do trajeto. 

Balofa sendo "fungado no cangote" pelo ciclista amandor.

Pausa para uma água e curtir um sertanejo na TV, no Posto Bahia!

Linda fazenda em Ibirataia. 


A jaca e os animais!

Galpões abandobados no Guloso!

Búfalos!

Outra bela propriedade!

Cristiano e a ponte.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Diário de Bordo: Chapada Diamantina dia 5

Então é assim. O que é bom realmente dura pouco. Acordamos no nosso dia 5 (09/03/2011) e aproveitamos para curtir Lençóis. Que até esse momento nada havíamos conhecido a não ser alguns restaurantes e pizzarias, no jantar, mas que de tão cansados, íamos direto a pousada e desmaiávamos na cama.  Lençóis com seus 6 mil habitantes, é por demais acolhedora e sua arquitetura lembra em muito cidades da mesma época e importância econômica como Ouro Preto, Diamantina ou Parati. Todas com esse nostálgico charme barroco de casas de portas e janelas estreitas, altas e de detalhes singulares. Andamos pelo centro, entrando de loja em loja (já deu pra perceber que querm liderava o passeio eram as mulheres?), olhando, perguntando o preço e olhando e perguntando o preço de novo.
Compramos algumas lembranças e visitamos um camping para ver a estrutura, para quem sabe, voltar de barraca. No mais foi bacana esta manhã já que tínhamos que nos preparar para voltar a Ipiaú.
Desta viagem, ficou a vontade de voltar e ver mais deste paraíso. E certamente voltaremos.
Que o Facebook, diga o resto, através das fotos:
Embora nenhuma foto consiga transmitir o que os cinco sentidos, juntos, logram capturar. Por isso, vá até a Chapada Diamantina. Não há do que se arrepender.

Saludos
Ass: Helber


domingo, 13 de março de 2011

Diário de Bordo: Chapada Diamantina Dia 4.

Nosso dia 4 (08/03/2011) começou nublado a exemplo do dia anterior. Por isso Van, muito acertadamente, sugeriu irmos primeiro ao Morro Do Pai Inácio e depois fazermos a Gruta da Lapa Doce e Pratinha.
Seguindo pela BR242, sentido Seabra/Brasília, com o Parque Nacional sempre a nossa esquerda e a nossa direita a APA de Marimbus-Iraquara chega-se ao Morro do Pai Inácio.
O visual é de arrepiar, mesmo a parte baixa (chamada Serra da Bacia), de onde se pode apreciar os Três Irmãos (Serras do Mucugezinho, do Sobradinho e Morrão ou Morro Tabor), o Camelo e o Morro do Pai Inácio e Mãe Inácia. Bem perto, antes de subir, a estrada para o Pai Inácio, paramos no monumento que marca o centro geográfico do Estado da Bahia. O Morro do Pai Inácio é um Parque Natural Municipal, gerido pelo Grupo Ambientalista de Palmeiras, que fazem um trabalho importantíssimo para a manutenção e continuidade das visitação a esse belo monumento natural. Por isso, é importante salientar, pois é facultativo, que quem visita o morro, faça uma contribuição, que ajuda a manter o morro limpo e as visitações organizadas, que tornam mais agradável e proveitosa a experiência. Subimos todos ao Morro, sem execção, com Gilván e Leandra dando um show de caminhada.
Lá em cima o vista nos tira mais ainda o fôlego. Nem comentarei mais e deixo as fotos falarem por mim. Assistam também o video "performático do nosso Van, o Guia, contando porque o morro recebeu esse nome.
Nossa próxima parada, era a Gruta da Lapa Doce. A visitação da Gruta, por se localizar em uma propriedade particular, fica obrigatório pagar uma taxa de acesso de R$10,00, que dá direito ao acompanhamento de um guia local (trabalho também muito importante pois evita que desavisados danifiquem os delicados espeleotemas e ainda enriquecem a caminhada com informações interessantíssimas).
Caminhando por 800 metros gruta adentro, passa-se por lindas formações e salões, até emergirmos em outra saída. Um passeio fantástico. Vejam as fotos.
Para fechar o dia, fomos a Pratinha, onde um rio emerge de dentro da caverna e forma uma linda piscina de águas azuis. Neste local, é possível, nadar (por mais R$ 20,00) caverna a dentro, em grupos de 10 pessoas, devidamente equipados com coletes, lanternas especiais e acompanhados por guias, São 170 metros gruta adentro e confesso que a curiosidade supera o medo e a água fria. Recomendo esse passeio.
Este realmente foi uma dos melhores dias. Com execessão da banho na piscina da pratinha que, provavelmente devido a enorme quantidade de visitantes, apresentava um aspeto mais de clube do que qualquer outra coisa. Estava muito sujo também, tanto na água quanto fora. Mesmo assim a Erica se animou a pegar um caiaque para uma voltinha.
Quem quiser saber mais, e experimentar também, visite. Vale a pena.
No facebook tem o album completo:

Pneu Furado, logo de manhã.
Morro do Pai Inácio.
Morro acima.
Alô para a Gelera.
Nóis no Morro.
Leia atentamente.
Maravilha!
Gruta da Lapa Doce!


Rema, rema, remador...
Ass: Helber.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Diário de Bordo: Chapada Diamantina Dia 3.

Nosso terceiro dia pelas redondezas do Parque Nacional da Chapada Diamantina amanheceu nublado. Chegamos a pensar que não seria possível aproveitá-lo, mas nosso guia profissional e meteorologista Van, disse: "Não vai chover e o céu vai abrir". Dito e feito, quando estávamos chegando a nosso primeiro ponto de visitação o céu de abriu e um sol, ainda meio preguiçoso mas que prometia, apareceu esquentando nossas cabeças. Da pousada seguimos para um passeio próximo a Lençóis, chamado de Serrano, onde pudemos apreciar  o Rio Lençóis correndo sobre um maravilhoso leito de conglomerados com seixos de quartzito esverdeado (Membro Lavras da Formação Tombador, depositado a mais de 960 milhões de anos).  Ainda neste passeio, visitamos o "Salão das Areias Coloridas" ondes os artezãos locais retiram material para suas paisagens "engarrafadas" e terminamos com um refrescante banho na Cacheirinha. O Gilvá e a Leandra em sua baby trip supreendiam a todos por quem passávamos. Ela curtiu bastante os passeios, confortavelmente bem instalada.
Após o almoço segumos para a pousada para um reforço no protetor solar e em seguida para a Pousada das Árvores para o esperado passeio de Quadricíclo. Principalmente para os meninos. O Luca me deixava particularmente maluco, de tanto perguntar se ia ter passeio.
Assim, as 14:30 hs estávamos todos no local da saída onde tomamos as instruções iniciais do nosso guia Paulo (mais conhecido como PC). Todos devidamente equipados seguimos em direção ao Rio Capivara, passando por antigos locais de extração de diamante (garimpos) até chegramos a um local de banho muito bonito. PC, nosso guia offroad, ia sempre a frente indicando como pilotar e ultrapassar os obstáculos. Gilván foi com Lucas, sempre a frente.A Erica levou o Luca de garupa e eu com o Artur, "limpamos a trilha".
Antes de voltar ele mostrou-nos seu antigo local de trabalho como garimpeiro e de seu projeto "Garimpando a Consciência" que vai promover a conscientização sobre o uso respónsável dos nossos recursos naturais e contar a história da corrida do diamante em lençóis. Fenomenal este projeto PC, apoiamos e desejamos que ele seja um sucesso.
Infelizmente o dia tinha que terminar e a volta teve a mesma emoção e um sentimento de "o que é bom dura pouco".
Recomendo o passeio de quadriciclo do PC (na Pousada das Árvores) pra quem vai a Lençóis, tem crianças sedentas de aventura  e ama um offroad, como eu. Grande PC, um abraço e qualquer hora a minha CRF vai roncar por ai!!
 Abaixo tem as fotos e ao final o link do album do Facebook.


Casa de taipa, indo para o Serrano.

Gilván e Lucas!
Leito do Rio Lançóis
Conglomerado da Fm Tombador
Eu na panela!
Lelê e estado meditativo.
Cai pedra, cai! heheheh
Cachoeirinha!
Cachoeirinha!
Tutu offroad!

 
Os gatões da trilha!

Erica e Luca!

Galera na estrada!
Erica e Luca. PC passando as coordenadas.
Acelera Aí!
Enchente na trilha! "Bão Dimais"!
Chegada já a noite!
Eu e PC!
Acessem e um grande abraço!


Ass: Helber

quinta-feira, 10 de março de 2011

Me falta $ e juizo!!!

Com ela, anda quem pode e não acompanha quem tem juízo. Agora quem não tem juízo mas tem dinheiro gasta R$ 24.279,04 e leva esta máquina pra trilha.

Como o Gabriel disse: "Sobre duas rodas, KTM domina". E eu concordo!!

Ass: Helber

domingo, 6 de março de 2011

Diário de Bordo: Chapada Diamantina Dia 2.

O dia 1, que foi só viagem, terminou com uma piscina e cerveja gelada a tarde e pizza a noite. "Bão Também". Afinal, precisavamos reservar energias para o dia dois. Fechamos a atração do dia com a responsável pelos roteiros e reservamos um guia (o Van), que nos levaria ao Poço Azul (na cidade de Nova Redenção) e em seguida as ruinas de Xique Xique de Igatú (na localidade de Igatú, no município de Andaraí).
Por 70 km de asfalto e 18 km por estrada de terra, chegamos a portaria do Poço Azul, e descobrimos uma fila de 2:30 horas para poder descer ao poço. Bom, o que fazer? Esperar oras! Afinal que ta na chuva é pra se molhar. Por falar em chuva, nada de chuva. A estrada estava um pó só. Janelas bem fechadas e dale ar condicionado (maravilha de invensão).
Quando o sol a pino marcava pouco mais de 12:20 hs chegou a nossa ora de descer. Valeu esperar. O poço é lindo e a água fria na medida do nosso calor. Luz que desce pela entrada da caverna concede um ar misterioso e assustador as formações de calcário. O Luca quando viu a profundidade incrivelmente transparente do poço pela mascara do snorkel (30 metros) ficou com medo no início. Artur ficou com frio mas logo acostumou e curtiu.
as 13:20 hs saímos sentido a Igatú, onde no caminho apreciamos as corredeiras do Rio Paraguassu, maltratado no passado pela ação do garimpo de diamantes. 6 km de uma estrada calçada de quartzitos
nos leva a estranha e bela Igatú, engastada na na borda leste da chapada. Toda construída em pedras, as casa dão um ar de lugar esquecido que segundo nos disseram em Lençóis, ser a: Machu Pichu do sertão.
Entre vielas estreitas, cianças correm e moradores oferecem artesanato, nas portas de suas casas.
Fechamos o dia, em Igatú conhecendo a Igreja de Santo Antônio construída em 1850, seu anexo cemitério em estilo (quase) bizantino (excessão apenas para a falta dos característicos mosáicos), e as ruínas das antigas casas de garimpeiros (habitadas por fantasmas de garimpeiros gananciosos, segundo a lenda. Veja vídeo para conferir a história).
Agora a pouco fomos a agência alugar os quadricíclos para a amanhã. Então vai rolar 18 km de quadricíclo com cachoeira na sequência. Hehehehe! Fomos também a loja de materiais esportivos para o Gilván comprar uma "baby trip" pra levar a Leandra no passeio de quad. Prometo contar com detalhes. Assim que possível também colocarei a legenda nas fotos, os vídeos e os links albuns do facebook,  por isso eu advirto: Deixar de acompanhar este blog faz com que você não perca seu precioso tempo com estas baboseiras.
Veja o album completo no facebook em :
Fui!!!


Mate bem cedo para melhorar o astral!

Descendo pro Poço Azul.

Poço Azul. Visto da entrada!

Visto de dentro da caverna!

Corredeiras do Rio Paraguaçu!


Ponte sobre o Rio Paraguaçu!

Estrada Calçada que leva a Igatu!

Igreja de Santo Antônio em Igatú (1850)

Ruinas de Xique Xique de Igatú!