sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Rio do Peixe: chuva, lama e tombos.

Domingo passado (dia 21/11), fizemos uma trilha que digamos, sabendo o que esperar, foi como uma coisa de doido. A trilha do Rio do Peixe (quem quiser saber mais clica aqui), é a mais difícil das que fizemos até aqui. São 32 km sendo 16 km de um single track de "matar o peão". Em nossa primeira tentativa foi dificíl, e olha que era tempo seco. Desssa vez foi de baixo de chuva. Entenderam onde quero chegar? LAMA, MUITA LAMA.
É o tipo de coisa que só maluco faz. Mesmo sabendo que vai se lascar. Da mesma forma, sofreram a galera a uns dias atrás no mesmo trajeto.
Nos reunimos na casa do Erlan, no Japumerim, para iniciar a trilha. Além de Erlan, Sergio, Jackson e Binho, da turma do Bike Aventura, eu, Jéfferson e Osvaldo, completavamos as turma representando os Pedivelas de Pau.
Pedalar até a porteira onde começa a trilha, sem problemas. Depois da porteira: Todos os problemas do mundo e também os tombos. Tudo o que não caímos durante toda a temporada, gastamos desta vez. Se não me falha a memória foram 6 e em diferentes estilos (voador, em dupla, curva emocionante, derrapada de frente). A medalha de ouro em derrapada de frente é minha: foram 2 tombos.
O clima chuvoso em 100% do tempo fazia o percurso pesado e cansativo. Com as rodas acumulando lama quem sofreu foram os freios. das 8 bikes pelo menos 3 voltaram pra casa sem nenhum. A minha inclusive. Jefferson e Osvaldo também experimentaram a emoção de estar sem eles.
Chegar ao Rio do Peixe, teve pra mim, um sabor de reconquista da trilha. Além da trilha difícil, as quedas e os problemas mecânicos, tornaram-na ainda mais cansativa e poder lavar a lama no rio ajudou a limpar as bikes e as feridas.
Dentre os problemas mecânicos posso destacar: corrente quebrada, passador central entortado, pneu furado, mola do passador traseiro quebrada, parafuso de centro solto, e falta de freios (que foram regulados sem sucesso). Mas ainda sim, todo mundo chegou pedalando e isso foi o melhor de tudo, após 7 horas e 20 minutos de fortes emoções. Teve até gente que quase desmaiou de fome (prego), e comeu acerola com folha, tronco e raiz. Só vou contar o milagre, mas não o santo. Quem foi sabe quem é. E que foi engraçado foi. Eu estava com fome, mas desmaiar, fica difícil hein?!
Foi bom, faltaram alguns amigos, mas com certeza ná próxima eles irão.

Galera se preparando.

Início da trilha.
Azeite de Dendê pra lubrificar as magrelas. Na Bahia é assim...
Primeiras dificuldades.

Que tamanho era mesmo, Osvaldo?


Pausa para descansar.

Jefferson posando para a foto.

Outra pausa para descanso


Passando a porteira.

Exausto.

Subindo a ladeira.

Caindo...


Consertando a corrente

Consertando o passador traseiro.

Caindo também.


Serginnho, como foi a trilha?

domingo, 27 de novembro de 2011

Trilha do Impossível: Variante subida do Bonfim.

Domingo passado (20/11) eu e Lucas, fizemos a trilha do Impossível por uma variação que evita a pior parte que é o início da trilha. O trecho consiste em entrar pelo estradão do Hotel Fazenda e pegar as duas primeiras entradas a direita. Assim a subida vai encontrar a trilha perto do Ponto do seu João.  Logo no final da subida encontra-se a entrada da Fazenda Bonfim, e por sujestão do Lucas, batizamos essa variante de Subida do Bonfim. Apesar da chuva fina a trilha foi bacana pois testamos esse trecho que já tem um tempo que eu queria verificar. A distância não se alterou significativamente e para os dias de muita chuva é uma opção viável.
Lucas , boa compania como sempre, muito animado. Apesar de cansado da trilha do dia anterior, essa foi pra fechar o fim de semana com estilo, somando mais 45 km de MTB.
Quem quiser ver as fotos acesse:
Dados do Endomondo
Trilha do Impossível (var. Bonfim)
Sport
Mountain biking
Start Time
Nov 20, 2011 7:34 AM
Distance
16.91 km
Duration
1h:49m:23s
Avg Speed
9.3 km/h
Max Speed
33.7 km/h
Calories
902 kcal
Altitude
131 m / 229 m
Elevation
256 m ↑ / 237 m ↓

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tente Outra Vez, Garganta e Tesourinhas!

Estreiando as minhas contribuições aqui no blog Pedivelas MTB, vou relatar a trilha que fizemos no dia 12/11, apesar da ausência do sócio fundador dos Pedivelas de Pau MTB (Helber).
Saíram do posto Xangrilá (é assim que escreve mesmo?) os pedivelas Jefferson, Osvaldo e Lucas (vulgo, eu!), com destino à Tente Outra Vez, passando pelo cacau, descendo a Garganta e voltando por Tesourinhas.
Osvaldo e Jefferson na saída para a trilha.
Jefferson e Lucas, também no início da trilha.
Apesar das chuvas constantes que estão caindo em Ipiaú e região, o início da trilha foi bem tranquilo.
Jefferson no estradão.
Em determinado ponto a lama era tanta que as rodas das bikes simplesmente se recusavam a ter qualquer aderência, fazendo com que fosse muito difícil avançar sem deslizar e quase levar um tombo no meio do barro!
Neste mesmo trecho, eu acabei ficando atolado no meio da lama e me desequilibrei, sendo obrigado a enfiar o pé esquerdo na lama, o qual afundei até o tornozelo (quase derrubando Osvaldo e jogando uma boa quantidade de água no mesmo!).
Pé na lama!
Depois de várias tentativas e mais algumas enfiadas de pé na lama, consegui finalmente sair do atoleiro, e seguimos a trilha.
A parte da trilha, passando pela roça de cacau, foi o ponto alto da trilha, exigindo um cuidado especial para não perder tração durante a subida e também para não derrapar na descida. Sem contar os galhos batendo no capacete!
Osvalo e Lucas na descida para a Tente Outra Vez.
Osvalo descendo para poder subir para a roça de cacau.
Osvaldo no meio da roça de cacau.
Lucas subindo a trilha do cacau.
Outro ponto que merece destaque neste passeio foi o trecho de descida no asfato - a Garganta. Logo no início, ouve-se um "Encontro vocês lá em baixo", proferido por Osvaldo, ferindo mortalmente a sabedoria popular do "num mexe com quem tá quieto!". Qual foi a sua surpresa por ver Jefferson e eu passando por ele, chegando aproximadamente à 66km/h numa disputa de quem conseguia fazer a maior velocidade (chegando vivo, é claro!) durante a descida.
Logo após a descida, entramos no acesso que vai para o Engenho da Bahia, passando por Tesourinhas para novamente chegar em Ipiaú.
Durante todo o percurso Jefferson esteve perto de tomar alguns banhos de lama também, mas todas as vezes existia um Osvaldo no meio da água jogada por mim, fazendo com que o grande vencedor do prêmio "lama" fosse o nosso amigo Osvaldo!

domingo, 20 de novembro de 2011

Trilha da Queimadinha: Mais uma experimental que deu certo!

Essa trilha foi uma daquelas em que não fizemos nada do que programamos de início, porém quando terminamos a sensação foi de sucesso e satisfação. Quando combinamos sair no sábado dia 19, Ernesto eu, Lucas e Jefferson, iríamos fazer uma experimental lá pelas bandas de Aiquara. Porém, ao nos encontrar no posto de sempre resolvemos (por sugestão do Ernesto) fazer algo menos "aventureiro", já que este trajeto iria ter pelo menos 45 km. Então me veio a cabeça a Curva do Feitiço, que dos presentes, apenas eu conhecia. Todos de acordo, saímos por volta as 6:15 hs, rumo a Jequié para a trilha.  Esta trilha inicia a pouco mais de 4 km da saída da cidade pela BR-330 sentido a Jequié, em uma estrada de terra que contorna uma serra e retorna a mesma rodovia mais a frente. Antes do subidão, resolvemos perguntar se existe um caminho que sai desta estrada e em vez de ruma para oeste (caminho original da Trilha do Feitiço), rumar para leste (voltando a Ipiaú) e evitar rodar muito pela rodovia e evitar esse risco. Foi aí que encontramos seu Antonio Conceição (mais uma dessas figuras que conhecemos pelos caminhos) que nos deu a dica e resolvemos desbravar. Foi ai que uma experimental, virou uma trilha conhecida e virou uma experimental de novo.
A saída da trilha para o trecho desconhecido era bem no meio do subidão e a partir daí a estrada ia ficando cada vez mais com cara de pouco usada até chegar a uma casa. A partir deste ponto a estrada se transformava numa "single track" dentro de uma roça de cacau e que subia suavemente por entre as árvores e que cujas raízes e umidade, tornava difícil avançar sem escorregar e apoiar os pés no chão. Lucas, durante a preparação, lubrificou o passador traseiro com óleo spray e "lambuzou" seu disco de freio e no momento e que a trilha começou a descer velozmente por entre as árvores, seu freio traseiro perdeu a eficiência e ele literalmente "peitou uma árvore" ao lado do caminho. Sorte nossa pois, ao pararmos para ver o que aconteceu a ele, evitamos nos chocar com uma cerca de arame que cruzava a trilha a poucos metros a frente. Apesar do tempo nublado a travessia do cacau foi cansativa e suada e logo ela deu lugar a um pasto num vale fechado com um visual incrível onde a descida nos fazia acelerar mais e mais. No fnal da descida o óleo do disco traseiro de Lucas (sem sacanagem) fumegava que parecia estar queimando e daí a trilha ser chamada de queimadinha, já que a cena de uma bicicleta soltando fumaça pela traseira foi uma visão bem incomum e engraçada. Foi uma trilha sensacional e quando chegamos a estrada já conhecida que é a volta da Boa Sorte, foi recompensador. Vamos voltar com certeza pois os demais pedivelas precisam conhecer esta.
A trilha!

Iniciando.

Começo da Curva do Feitiço.

Seu Antônio Conceição, mostrando a direção.

Fazenda Encontro das Águas.

Final da estrada, começo da trilha no cacau.

Um cacau maduro pra repor as energias.

Lucas, levantando do "abraço na árvore"

Retorno ao estradão.
Dados do Endomondo

Trilha da Queimadinha
Sport
Mountain biking
Start Time
Nov 19, 2011 6:31 AM
Distance
29.33 km
Duration
3h:12m:12s
Avg Speed
9.2 km/h
Max Speed
48.0 km/h
Calories
1565 kcal
Altitude
129 m / 288 m
Elevation
224 m ↑ / 215 m ↓

domingo, 6 de novembro de 2011

Bike e Churrasco

Neste exato momento em que escrevo me lamento não ter pedalado neste final de semana. Não que eu não quisesse, mas compromissos assumidos anteriormente me impediram. assim me resta apenas, relatar (tardiamente, mas melhor que nunca), como foi nossa trilha de feriado.

Os pedivelas na trilha foram: Eu, Jocélio, Jefferson, Tiago, Erlan e Lucas. Saímos às 7:30 hs seguindo pela rodovia até o trevo de acesso a mineração, onde atravessamos a ponte sobre o Rio de Contas e seguimos pelo já (muito) conhecido para Tapirama.

Nosso objetivo era chegar ao Rio Gongi, onde paramos para um banho, como mostrado no post A conquista-de-Gongogi. Mas  pedalar 27,5 km e chegar lá não seria suficiente. Estavamos preparados para um churrasco beira-rio. :Parte do plano, então, consistiu de deixar o carro pronto para a Erica seguir direto para lá, a partir de Barra do Rocha. Após passarmos por Tapirama, decidimos tomar o trecho em obras da Ferrovia Oeste-Leste, que seguia sem desníveis até Barra do Rocha. No entanto aumentaria um pouco mais a distância, mas não importava pois o dia estava fresco e sem sol. Esta primeira parte resultou em 31,4 km, bem pedalados.

Avançando a 14 km/h em média, chegamos ao local as 9:30 hs juntamente com os carros que levavam os apetrechos para o churrasco. Conforme planejado. Apenas Tiago teve que voltar em seguida, devido a um compromisso.

O resto do dia foi espetacular, churrasco, água e boa companhia. Fomo muito bem recebidos pela familia do Jefferson que permitiu usar o local para a "nossa bagunça". Logicamente que deixamos tudo limpo antes de sair.

As 14:50 hs depois de tudo arrumado e carregado, Apenas Jefferson, Erlan e eu, retornamos de bike. Jocélio embarcou a Magrela no carro e Lucas já havia programado seguir para Ilhéus. O caminho de retorno não foi o mesmo, pois de Barra do Rocha, tomamos a rodovia. Dale mais 29 km. Por volta das 16:00 ha estávamos em Ipiaú e eu bem ao estilo do feriado, "morto de cansaço". Mas valeu a pena, como sempre.


Pedivelas na saída.
Na estrada.

Puts, esqueci que estou de sapatilhas...

Ferrovia Oeste-Leste em Tapirama.
Pedalando pelo trecho em obras. 

Olha o Rio Gongogi aí... 


Rio Gongogi.

Churras profissa.

Jojó curtindo a água.

Água de côco para fechar...

Hora de voltar.



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Trilha da Boa Sorte e do cacau.

Sábado, fizemos uma trilha já conhecida para a maioria. Dentre os Pedivelas presentes só Jefferson não a conhecia. Ernesto fez a sugestão e Jocélio e Eu concordamos de pronto.

A trilha da Boa Sorte, foi a primeira experimental que fizemos e ela deu muito certo e é uma das nossas preferidas. Veja como foi a Trilha da Boa Sorte em nossa primeira vez, clicando no link.

Desta vez, fazia muito calor e quando chegamos a porteira, que marca os primeiros 10 km o cansaço já se fazia sentir. A passagem pela "vendinha" consumiu boa parte de nossas forças. Jocélio, Jefferson e eu vencemos "a subida da lama" (que estava seca) até a parte onde é necessário desmontar. Ernesto veio logo atrás num ritmo mais lento, visivelmente cansado, assim como eu. Na porteira que dá acesso a "descida do Araçá" uma pausa pra uma água e um fôlego.

Nesta época de chuva, o mato cresceu e tomou conta de boa parte da single track do Araçá, e quem sofreu foram nossas canelas e braços, mesmo assim, descer esta parte é muito divertido. Já no estradão, resolvemos voltar pela esquerda (mais rápido) e dar uma parada para desfrutar um cacau maduro e doce. Melhor que barra de cereal, power gel, caldo de cana e etc.

O cacau repõe a energia muito rapidamente. Sem falar que é natural e não tem contra-indicação (pelo menos até onde eu saiba). Ipiaú ainda estava a 10 km, mas quem se importava? Depois do cacau parecia que a trilha havia iniciado naquele instante.


Estradão

Jojó, só curtindo. Capacete que é bom....

Casinha bonita.


"Subida da lama". Ernesto tomando coragem

Cacau madurinho...

Docinho, docinho

Jefferson que não gosta muito, comeu 3 sozinho (brincadeira...)

Endomondo data:

Title
Boa Sorte
Sport
Mountain biking
Start Time
Oct 29, 2011 7:12 AM
Distance
26.78 km
Duration
2h:20m:32s
Avg Speed
11.4 km/h
Max Speed
46.0 km/h
Calories
1429 kcal
Altitude
126 m / 258 m
Elevation
163 m ↑ / 155 m ↓