Domingo passado (dia 21/11), fizemos uma trilha que digamos, sabendo o que esperar, foi como uma coisa de doido. A trilha do Rio do Peixe (quem quiser saber mais clica
aqui), é a mais difícil das que fizemos até aqui. São 32 km sendo 16 km de um
single track de "matar o peão". Em nossa primeira tentativa foi dificíl, e olha que era tempo seco. Desssa vez foi de baixo de chuva. Entenderam onde quero chegar? LAMA, MUITA LAMA.
É o tipo de coisa que só maluco faz. Mesmo sabendo que vai se lascar. Da mesma forma, sofreram a galera a uns dias atrás no mesmo
trajeto.
Nos reunimos na casa do Erlan, no Japumerim, para iniciar a trilha. Além de Erlan, Sergio, Jackson e Binho, da turma do Bike Aventura, eu, Jéfferson e Osvaldo, completavamos as turma representando os Pedivelas de Pau.
Pedalar até a porteira onde começa a trilha, sem problemas. Depois da porteira: Todos os problemas do mundo e também os tombos. Tudo o que não caímos durante toda a temporada, gastamos desta vez. Se não me falha a memória foram 6 e em diferentes estilos (voador, em dupla, curva emocionante, derrapada de frente). A medalha de ouro em derrapada de frente é minha: foram 2 tombos.
O clima chuvoso em 100% do tempo fazia o percurso pesado e cansativo. Com as rodas acumulando lama quem sofreu foram os freios. das 8 bikes pelo menos 3 voltaram pra casa sem nenhum. A minha inclusive. Jefferson e Osvaldo também experimentaram a emoção de estar sem eles.
Chegar ao Rio do Peixe, teve pra mim, um sabor de reconquista da trilha. Além da trilha difícil, as quedas e os problemas mecânicos, tornaram-na ainda mais cansativa e poder lavar a lama no rio ajudou a limpar as bikes e as feridas.
Dentre os problemas mecânicos posso destacar: corrente quebrada, passador central entortado, pneu furado, mola do passador traseiro quebrada, parafuso de centro solto, e falta de freios (que foram regulados sem sucesso). Mas ainda sim, todo mundo chegou pedalando e isso foi o melhor de tudo, após 7 horas e 20 minutos de fortes emoções. Teve até gente que quase desmaiou de fome (prego), e comeu acerola com folha, tronco e raiz. Só vou contar o milagre, mas não o santo. Quem foi sabe quem é. E que foi engraçado foi. Eu estava com fome, mas desmaiar, fica difícil hein?!
Foi bom, faltaram alguns amigos, mas com certeza ná próxima eles irão.
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Galera se preparando. |
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Início da trilha. |
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Azeite de Dendê pra lubrificar as magrelas. Na Bahia é assim... |
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Primeiras dificuldades. |
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Que tamanho era mesmo, Osvaldo? |
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Pausa para descansar. |
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Jefferson posando para a foto. |
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Outra pausa para descanso |
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Passando a porteira. |
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Exausto. |
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Subindo a ladeira. |
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Caindo... |
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Consertando a corrente |
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Consertando o passador traseiro. |
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Caindo também. |
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Serginnho, como foi a trilha? |