Oração do Ciclista

Senhor Deus Vós que permitistes a beatificação de São Cristóvão, protetor dos motoristas, dai-nos também, um anjo protetor, que nos ajude a pedalar em paz e segurança nas ciclovias, nos parques, nas trilhas e principalmente nas ruas e estradas.

Livrai-nos dos maus motoristas, dos pedestres desatentos, dos ladrões e dos irmãos afoitos, que pela ausência de campanha educativa, desrespeitam as leis e o código de nacional de trânsito.Fazei com que os cães, melhor amigo dos homens e das crianças, não nos persigam e não ponham em risco a nossa vida.

Lembrai-nos que pedalando ganhamos tempo, economizamos combustível, não poluímos o ambiente e promovemos o desenvolvimento físico, e que a bicicleta é um instrumento de trabalho e ganha pão dos mais humildes.

Despertai nas autoridades a importância da segurança do ciclista, pois ele é também filho do senhor.

Não nos deixei cair em tentação de trocar a bicicleta por automóvel e quando isso acontecer, fazei-o respeitar a bicicleta e o ciclista.

Amém.

 

Fonte: http://www.trilhaseaventuras.com.br/atividades/materia.asp?id_atividade=5&id=127

De Ilheus a Serra Grande: Lado a lado com o Atlântico

Não foi por terra. Foi por asfalto. Foi prazeiroso e ao mesmo tempo introspectivo. Os 30 km que separam Ilheus da praia do Sargi em Serra Grande, que tantas vezes passei de carro, sempre estiveram em meus planos, desde a primeira vez que conheci o trecho a pouco mais de 1 ano e meio atrás.

Com a ideia de passar o final de semana na praia, surgiu a oportunidade de fazer este trecho do litoral baiano. Saímos de Ipiaú por volta das 8 horas da manhã e por volta das 10 horas, chegamos em Ilheus onde eu pretendia iniciar a pedalada, na penúltima ponte sobre o Rio Almada.

O trecho a ser percorrido pertence a rodovia BA-001 que liga Caravelas a Salvador e margeia a maravilhosa costa baiana desde a Costa do Descobrimento até a Costa do Dendê

No horário planejado, desembarquei a Vintenove do carro e me despedi da galera que me esperaria na Casa da Empada ( a melhor empada de camarão com catupiri da galáxia).

Pedalando com vontade, olhava o gps constantemente, procurando manter um ritmo confortável de 25 km/h. O trecho, apesar de plano exige um pedalar constante pra manter a marcha.

Apesar na motivação em alta, o horário já ia demasiado tarde para este passeio, em outra  oportunidade ou pra quem queira fazer o trecho que faça no início da manhã pois 80% do trecho não tem sombras e o sol do final da manhã de verão é implacável.

Por volta de 40 min de pedal e metade da distância vencida, um vento NE, suave e refrescante, resolveu participar do pedal só que no time adversário. Me acompanhou pelos 40 minutos finais do passeio, prostestando contra meu avanço determinado.

Um terço apenas do trecho ter ciclovia (os primeiros 10 km, mas já é muito bom) o resto é feito pelo acostamento o que exige um pouco de atenção, apesar do movimento estar bastante reduzido para esta época do ano.

Pedalar sozinho não é bom por motivos de segurança, sem falar na chatice. A Erica e os meninos faziam o apoio e este trecho não é desabitado. No entanto, quase uma hora solitária de bike, ajuda a colocar os pensamentos em dia, olhar um pouco pra dentro e arrumar a "casa". E juntamente com o prazer de pedalar lado a lado com a mata Atlântica a esquerda e o oceano Atlântico a direita, sentí-me um pouco triste por constatar tanto lixo as margens do caminho, que quando se passa mais devagar se nota mais do que quando estamos apressados em nossos carros. É uma pena, e o caminho até um planeta melhor ainda é longo, mas conforme diz o amigo Alberto lá da Bella Aldeia: "Amado, temos que ter fé". 

Saindo.

Quase lá.

As vezes tem sombra.

Cuidado com os Guaiamuns!!!

Tem chão ainda.

Ciclovias em todo mundo já!!!

Quase sempre tem sol.

Mata Atlântica a esquerda.

Oceano Atlântico a direita.

Endomondo

Bike Ilheus a Serra Grande
Sport	Mountain biking
Start Time	Jan 28, 2012 10:06 AM
Distance	30.17 km
Duration	1h:21m:03s
Avg Speed	22.3 km/h
Max Speed	29.3 km/h
Calories	1610 kcal
Altitude	0 m / 20 m
Elevation	0 m ↑ / 0 m ↓

Uma trilha em outro planeta e o boi estressado.

Começando nossa temporada 2012 de MTB aqui na Bahia, programamos uma trilha experimental, bem pertinho, mas numa área ainda não conhecida.

Estavam lá pra inaugurar o ano, os Pedivelas Helber, Ernesto, Osvaldo, Erlan, Matheus e Jefferson.

A trilha começa a 900 metros a frente do início da Impossível, na BR-330, no sentido a Barra do Rocha. Rumando para NE (paralela a trilha do Impossível) a trilha começa num estradão de rodagem tranquila que termina numa roça de cacau. Até este ponto estava tudo em ordem, quando ocorreu um acidente. Jefferson numa manobra ousada e perigosa, ultrapassa Erlan pela esquerda desrespeitando a placa de proibido ultrapassar. Uma moto vinha em sentido contrário e fez Jefferson, num ato desesperado realizar uma manobra radical se safando da moto mas não do chão. Caído debaixo do orelhão Jefferson observa Osvaldo ligar para o SAMU, que diz não poder atender ao chamado em tão remota localidade. Isso na verdade não aconteceu, mas que deu um tom dramático a história, deu. A partir deste ponto acaba a estrada e começa a complicação. Entramos por uma single track plantação de cacau a dentro. Ao contrário da bem conhecida trilha do Tente Outra Vez, este cacau não tem trilha bem marcada e por vezes fica dificil decidir por onde passar. A vegetação é bem fechada e dá a impressão de que não existe trilha e que estamos perdidos numa estranha floresta. Essa sensação aumantou no meio do percurso, a ponto de Ernesto, brincar dizendo ter visto um avatar passar correndo. Eu particularmente acho que essa visão foi devido ao longo tempo sem andar de bike, mas foi uma inspiração para o nome deste trecho: Pandora.
Bem desafiadora e divertida esta parte da trilha (Pandora) termina exatamente no ponto médio da trilha do Impossível, na altura da Fazenda Bomfim, por onde seguimos pelos próximos 3 km. Na ultima subida antes da descida para o seu Buga, entramos a direita para fazer um trecho que nos levaria até a estrada que liga Tesourinhas a BR-330. Este trecho complata a segunda parte da experimental. Após informações seguimos por uma estrada pouco usada, devido ao seu estado de conservação. Ao manobrarmos a direita e subir num bonito lajedo de ganisse encontramos seu Manoel, caseiro da propriedade do Sr. Aloísio, que muito gentilmente nos permitiu passar e até nos escoltou montado em sua bonita mula de nome Mansageira. Agradecemos a simpatia e a permissão para voltarmos por estes lados em outras oportunidades.
Deixando pra trás seu Aloísio e sua mula, entramos num pasto pequeno e cercado que abrigava um enorme e chifrudo Guzerá. Enquanto avançávamos o boi fazia o mesmo e curso de interceptação. Eu que segui na frente, fui ultrapassado por Matheus que despertou mais ainda a interesse do Bovino, e que passou de curioso a agitado ivestindo em sua direção. Ao meu lado Ernesto gritava: Ó o boi Matheus. Sai daí. Ao mesmo tempo que Matheus abandonava sua bike e corria para a cerca de arame na direção oposta. Ficamos parados e o boi deixou de perseguir Matheus para nos observar de longe, parado exatamente na frente na porteira que precisaríamos passar. Foi então que tomamos a decisão de pular o arame e sair no seu pasto, seguindo pela roça de cacau para poder continuar a trilha. Depois disso o jeito foi parar pra desfrutar um cacau maduro e rir da situação.
A trilha seguiu até o ponto planejado e retornando a estrada de Tesourinhas, chegamos a BR-330 e a Ipiaú, por volta de 12:20 hs.
O ano começou bem. A trilha foi excelente. Tomara que seja prenúncio de muitas aventuras pra 2012.

A trilha ficou Assim...

Começando.

Ih! Já tem gente passando mal. 

Jéjé e Erlan.

Jefferson, respeite a placa!!!!

Manobra Radical.

Alô!? É do SAMU?

Turma fera essa aí!

Floresta de Pandora

Ernesto em momento estranho.

Lajedo e Osvaldo.

Ernesto, pulando a cerca. Ou pelo menos com intenção de... 

Guzerá stressado.

Já nos finalmente...

Aventuras entre amigos na Costa do Dendê: Saquaíra-Barra Grande

Este final de ano foi, em termos de MTB, fraco. Aliás fraquíssimo. Pois já nem sei a quantos dias estou sem pedalar. Afinal, pedivela que se presa, quando não pedala, pode internar.

Depois de muitas comemorações e também inclusive, longe do blog por causa dos compromissos profissionais, resolvi escrever um post pra contar como foi nossa passagem de ano. Não teve pedal mas foi sensacional. Nota 10.

Depois de aguardar anciosamente a chegada da turma de Rio Claro, Casão, Mimi, Luaninha, Nelso e Lu, que viajaram 1700 km exclusivamente para tal, partimos para Saquaíra. Esta parte do litoral da Bahia que fica entre Itacaré e Salvador, dista de Ipiaú cerca de 160 km e é uma dos trechos mais bonitos do Brasil.
Entre praias maravilhosas, mergulhos nos recifes e estradas de terra (ah que saudade dos velhos e jipeiros tempos) nossa pasagem de ano foi incrívelmente cheia de alegria e boas companhias. Quem já conhece o lugar sabe do que estou falando e quem não conhece deveria dar uma passada lá. Vale a pena demais.
Quem quiser conhecer é só falar comigo que não penso duas vezes em voltar lá pra mostrar o caminho.
Aguardando o próximo final de semana, pra quem sabe sair pedalando, desejo a todos um feliz ano novo a todos os meus amigos e que 2012 tenha muitas aventuras.

Quase Chegando.

Mais perto ainda...

Praia de Saquaíra.

Cerveja Gelada

Eu e Casão.

Atracadouro de Barra Grande

Morro do Farol de Tapiú.

Praia de Taipu de Fora.

Preparação para o mergulho.

Dá pra ver os corais...

Quem disse que não tinha bike?

Reveillon classe A.

Feliz Ano Novo...