sábado, 20 de agosto de 2011

A trilha Sem Nome: O Batismo de Danilo

Conforme previamente definido este sábado foi dia de pedalar e batizar um novo pedivela, o Danilo.
As 7:30 estávamos no posto de sempre, Eu, Ernesto, Danilo (que havia saído direto de seu plantão no hospital) e em poucos minutos chegaria Orlando. Antes de mais nada um detalhe interessante: A bike do danilo tem sinetinha. Que coisa meiga. Mas deixemos de resenhar o Danilo e vamos ao que interessa! (mas que a buzininha é meiga, isso é!)
A trilha escolhida foi um percurso feito pelo Orlando na terça passada, dia 16 (feriado em Ipiaú em homenagem a São Roque, o padroeiro). O resto da turma já não teve essa sorte pois a mina fica em Itagibá e lá o feriado da cidade é em outra data. Este percurso consiste em seguir por uma estrada já bem conhecida, que liga Ipiaú a Tapirama, acompanhando o Rio de Contas pela sua margem direita, por 22 km.
Na saída do posto, encontramos o Jorge, que aceitou nosso convite, apesar de ele próprio dizer várias vezes que não tinha preparo pra chegar em Tapirama. Tanto ele quanto Danilo estavam num ritmo bom de 15 km/h de média. Danilo até que arriscou um "estou bom de preparo". Ao passarmos pela Mirabela, e encontrarmos o famigerado trecho de "areião", nosso ritmo dimuniu. Pra nossa sorte o tempo estava encoberto e uma brisa fresca ajudava a manter a temperatura agradável. Foi quando Jorge passou por um mata burro, "avuou qui nem o superôme" e aterrisou de peito no chão. Ao perceber algo estranho, me voltei rapidamente a tempo de vê-lo em pleno ar e caindo num baque seco na areia fôfa (por sorte era areia). Virei a bike e corri até ele que se levantava garantindo estar "inteiro" e mantendo o humor em alta disse: "Agora a bike tá estreiada!" Um bom gole d'água em já estávamos de volta a estrada. 
Motivando-nos uns aos outros chegamos a Tapirama e segundo o combinado, iríamos decidir juntos se tomaríamos a canôa ou contornaríamos a mineração entrando em Ipiaú pelo Japomerim. Jorge agradeceu a eferta e decidiu voltar pela canôa, já que sua casa ficava logo depois do rio. O resto de nós ficou com a opção 2. Danilo, bradava em alto e bom som sua ótima condição física. Orlando e eu concordávamos em uma coisa: Este batisto realmente estava moleza demais para o novato e decidimos presenteá-lo com um pouco de humildade!!! (huahuahua brincadeira hein Danilo!). Tomando rumo sudooeste passamos pelo pequeno cemitério de Tapirama e imprimindo um ritmo mais forte, Ernesto (queixando-se de dores de cabeça) e Danilo foram ficando para trás. Não havia mais estradas e o caminho se transformou numa singletrack formada pela passagem do gado. As subidas fortes e o cascalho solto davam um tom técnico bastante legal ao trecho até a Fazenda Paulicéia. Aos pouco Danilo começava a dar sinais de cansaço e algumas vezes era possível ouvir Ernesto responder "Eu não te falei que ia ser difícil?" A dupla do segundo pelotão seguia durona e Danilo evitava desmontar pra não ser fotografado empurrando. Mas como deve ser em todo primeira trilha, o estreiante também "bebeu seu leitinho", ou seja teve que desmontar e andar ao lado da magrela. Não esquenta Danilo, é assim com todo mundo em sua primeira trilha. E mantendo a escrita, conhecemos mais uma figura simpática que nos indica o "melhor" caminho. Estamos falando do seu Melânio, da fazenda Paulicéia, que agora certamente vai virar referência nossa para as trilha pros lados de Itagibá. Seguindo a indicação de seu Melânio conseguimos, sem maiores dificuldades, chegar ao estradão que leva a Ipiaú, por sinal o mesmo que usamos na volta da trilha do Rio do Peixe (que conto com detalhes num post anterior). Ah mas eu já ia me esquecendo. Sem dificuldade, exceto pelo pneu traseiro furado da bike do Orlando (pela segunda trilha consecutiva).
Danilo e Ernesto bastante cansados pedalam devagar quando atravassamos a Ponte do Japomerim. Como reza a tradição (que eu inventei na hora), o novato deve sofrer mas se a trilha for inédita ele pode dar o nome a ela. Danilo disse que estava cansado demais pra pensar em aqualquer coisa. Bom, se essa trilha é "Sem Nome" é culpa do Danilo.  Ao final estávamos todos muito satisfeitos, pois a trilha foi muito legal e nos despedimos depois de uma manhã bem aproveitada. Orlando e eu ainda tivemos tempo de dividir uma cerveja pra repor as calorias que perdemos na trilha. Valeu Galera!! Orlando, obrigado pela gelada!.
Por hoje é só aproveitem as fotos e comentem a vontade.


Buzininha charmosa hein? É pra espantar Nelore? 

Inicio acelerado!

Cãibra? Não gente, eu tô legal!

Foto manjada essa! Tá na hora de variar.

Saindo de Tapirama!

Cemitério!

Olha eu lá!

Força mano Ernesto!!

Vai um leitinho ai?

Alegria do Orlando. Trocar pneu na trilha!

Danilo, tá quase no fim!!



Endomondo
Title
Trilha Sem Nome
Sport
Mountain biking
Start Time
Aug 20, 2011 7:57 AM
Distance
34.12 km
Duration
3h:16m:35s
Avg Speed
10.4 km/h
Max Speed
50.0 km/h
Calories
1841 kcal
Altitude
110 m / 181 m
Elevation
84 m ↑ / 83 m ↓
Heart Rate
- / -

Nenhum comentário:

Postar um comentário